A QUESTÃO DO JUGO DESIGUAL! ==========================================================================
"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" - II Coríntios 6:14. Por Vilson Ferro Martins - www.vozdotrono.com.br
A questão do jugo desigual para os que ainda vão se casar!
A primeira grande e importante pergunta: a quem o apóstolo Paulo está escrevendo? A igreja de Deus... aos santos... aos cristãos... (2 Coríntios 1:1).
Segundo, a orientação é para A IGREJA, ou seja, aos que fazem parte da Igreja - para não se prenderem a um jugo desigual com os infiéis. A admoestação tem apenas uma via e não o contrário, portanto, quem deve estar atento a mesma são os cristãos, ou seja, os que possuem a Cristo como seu salvador e lhe OBEDECEM ao que Ele ordena! (João 15:14).
O que vem a ser JUGO? - "Jugo é canga, ou seja, é uma barra ou armação de madeira, pela qual dois animais, especialmente bois, são unidos pelo pescoço ou cabeça, para o trabalho". Deus é tão meticuloso que proibiu que Seu povo trabalhasse com animais diferentes atrelados ao mesmo jugo. (Deuteronômio 22:10).
Ora, sendo Deus de mente infinita e se importando em tornar conhecida uma diretriz como essa sobre animais irracionais, por que Ele concordaria com um jugo desigual com incrédulos? Absurdo, não, principalmente quando de trata de matrimônio ou simplesmente a união MAIS ÍNTIMA que alguém pode alcançar.
Pois bem, o casamento, sendo uma instituição divina, SÓ funcionará se os envolvidos observarem o manual do fabricante (a Bíblia). Será bem sucedido, se princípios bíblicos forem observados.
Nenhum matrimônio terá o homem figurando como excelente esposo, ou a mulher como melhor esposa, se não estiverem enquadrados dentro do temor da Palavra e seus propósitos não envolvam Deus como parte principal de suas vidas.
Talvez alguns ao lerem, dirão: É, mas eu conheço fulano que era assim e casou-se com cicrana que era assado e vivem muito bem". Tudo é lícito a todos, mas NEM TUDO convém! Não, que não possa dar certo, mas o preço a pagar será ALTÍSSIMO, e Deus pretende poupar muito sofrimento aos que Lhe ouvem e obedecem.
O que muitos não atentam é que o casamento não é apenas uma união meramente de corpos, antes, trata-se de uma união no espírito, na alma e no corpo (1 Coríntios 6:16), portanto, deve - via de regra - possuir a mesma fé, a mesma crença, o mesmos ideais, os mesmos interesses. Por favor, isso não é uma crítica, mas apenas uma argumentação: Como pode alguém cristão evangélico se casar com alguém cristão católico que venera Maria? Percebem a diferença no jugo? Um puxará para um lado e o outro para o outro. Se tiverem filhos a situação se complica mais ainda, pois, eles ficarão no meio das tendências e que aprendizado cristão terão?
Deus fez o primeiro casamento - de Adão e Eva - e não se menciona nada sobre observar isso lá no Éden, pois era desnecessário, no entanto, depois da queda foi necessário, afinal, Ele deseja um povo especial para si, zeloso e de boas obras (Tito 2:14).
Agora, leia atentamente o relato de Gênesis 24:2-4 e observem quais foram às palavras de Abraão ao seu servo quando lhe incumbiu de encontrar uma noiva/esposa para seu filho Isaque. Ele pediu para que seu servo buscasse uma moça que fizesse parte de sua parentela, ou seja, a mesma FÉ (na inteireza do que significa o termo). Digo na inteireza do termo, pois já ouvi discursos sobre A casar-se com B e que tanto A quanto B crêem em Deus apesar de um ser de tal religião e o outro de tal religião, etc. e tal. Bem, crer em Deus até o diabo crê, aliás, treme e estremece, todavia, JAMAIS entrou ou entrará em sintonia com o Altíssimo! (Tiago 2:19).
Em II Coríntios 6:14-16 diz: "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que (sociedade) pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que (comunhão), da luz com as trevas?
Que (harmonia), entre Cristo e o Maligno? Ou que (união), do crente com o incrédulo? Que (ligação) há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo".
Notemos que as palavras destacadas entre-parentesis definem a construção de uma família. Elas são o alicerce, as paredes e a cobertura de um lar. Suprimi-las no todo ou em parte, redundará em lágrimas, sofrimentos, confusão, desavenças e por fim, divórcio e todo os dissabores que ele acarreta.
Atentamos para isso: se o convertido a Jesus Cristo é filho da Luz e um não convertido é filho das trevas, como ficaria uma união dessas ? Se o convertido é filho de Deus e um não convertido não o é, o incrédulo casando-se com um cristão, têm Deus como "sogro" e o cristão que casa com um incrédulo, quem será o sogro ? (1 João3:10).
Sem dúvida é muito sério isso não é mesmo?
Vou citar apenas um exemplo de "n" situações destrutivas que podem ocorrer num casamento misto... Quantos casamentos que estão nessa condição, onde um cônjuge é ímpio (mesmo que nominalmente se intitulando cristão) e não vê nenhum mal em ter contato com material impróprio (phornográphicos), por exemplo e depois pensa que seu cônjuge é uma privada onde todo aquele lixo pode ser praticado; ou em participar de festas mundanas, gastarem dinheiro ganho com tanto sacrifício em jogatina, entre outras coisas...enquanto que o outro cônjuge é uma pessoa de fé, crendo na Palavra e sendo fiel ao Seu Deus...
Portanto, a admoestação - como salientei no princípio da mensagem - é para a Igreja de Deus, então, agora fica por conta e imaginação pessoal uma união desse calibre e o preço que o cristão tem que pagar, por viver em tais circunstâncias...
A MÃO DE DEUS LIGADA A NOSSA!
"Porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: Não temas, eu te ajudo"- Isaías 41:13.
por Vilson Ferro Martins - www.vozdotrono.com.br
Muitas vezes falamos: - "confio no Senhor e no seu livramento", mas será mesmo que confiamos?
Confiar é relaxar totalmente na certeza absoluta de que a pessoa em quem depositamos fé vai cumprir aquilo que disse. Sempre tive certo receio com altura. Sempre senti mal estar ao olhar para baixo, próximo de lugares alto, principalmente quando em lugar fixo como a marquise de um prédio. Certa vez precisei executar um trabalho na cobertura de um edifício - um conjunto de três edifícios semelhantes, separadas por um fosso entre eles, porém interligados por uma estreita passarela. Acontece que naquela época, apenas o elevador de o edifício oposto de onde executaria a manutenção estava funcionando, portanto teria eu que subir por ele, e depois atravessar os demais, apenas pela tal passarela de ferro que os ligava (e liga-os até hoje). Olhei alguns elementos enferrujados, e a cada passo sentia a tal passarela vibrando. Confesso - minhas pernas tremiam. Resolvi confiar na Palavra do Senhor, que diz: - "Mal nenhum te sucederá", pois, nunca soubera que aquela passarela tinha caído, ou que alguém tinha se machucado lá!!
Para você talvez não faça sentido, mas só quem tem receio de alturas pode entender o que significa andar sobre uma passarela, nas alturas e parcialmente enferrujadas. Resolvi bravamente confiar e olhar com determinação não para baixo, mas para o outro lado da mesma, onde conseguia avistar a porta que dava acesso ao outro bloco do edifico. Felizmente cheguei a salvo do outro lado. Pensei... Tudo bem consegui transpor o primeiro, mas ainda teria que passar outra passarela semelhante do segundo para o terceiro... e depois? Bem, depois, fazer tudo de volta para poder tomar o elevador e finalmente descer...
Posso lhes afirmar que orei com bastante afinco, naquele dia.
Muitas vezes a fé é como esta passarela, precisamos prosseguir com os olhos fixos no alvo andando passo a passo em cima das promessas até podermos contemplar o espetáculo da vitória, muito embora, abaixo de nós exista um aparente perigo.
Esta imagem voltou à minha mente quando estava lendo Jó 28:1-4 - só que neste texto, os que buscam a sabedoria e a fé são comparados aos que descem às minas. Leiamos o texto: "Na verdade, a prata tem suas minas, e o ouro, que se refina, o seu lugar. O ferro tira-se da terra, e da pedra se funde o cobre. Os homens põem termo à escuridão, e até os últimos confins procuram as pedras ocultas nas trevas e na densa escuridade... Abrem entrada para minas longe da habitação dos homens, esquecidos dos transeuntes; e assim longe deles dependurados oscilam de um lado para o outro".